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22.9.09

Tudo sobre bebidas

TUDO SOBRE BEBIDAS Qual a diferença entre destilado e fermentado? As bebidas alcoólicas fermentadas, como a cerveja e o vinho, são obtidas a partir da fermentação de açúcares existentes nos frutos e cereais pela ação de microorganismos chamados de leveduras. As destiladas, como o uísque, a vodca e o conhaque, originam-se da destilação (transformação de líquidos de baixo teor alcoólico em líquidos de graduação alcoólica mais elevada) das fermentadas O que é beber moderadamente? Para a maioria dos adultos, um consumo de álcool moderado é de duas doses por dia para homens e uma para mulheres. Para pessoas com 65 anos ou mais, esses valores caem pela metade. Beber moderadamente faz bem ao coração? Alguns estudos mostram que o consumo moderado de vinho tem efeitos benéficos ao coração, mas não se recomenda às pessoas que não bebem passarem a beber. Pessoas que já têm esse hábito devem dar preferência aos fermentados, pois os destilados têm maior teor alcoólico em detrimento de outras substâncias (como minerais e vitaminas). Isso só é válido para pessoas acima de 18 anos O que é alcoolismo? Atualmente, o termo utilizado pelos especialistas é dependência ao álcool. Trata-se de uma doença crônica, relacionada ao estilo de vida, com influência genética. A pessoa que tem predisposição genética tem mais risco de desenvolver o problema se for exposta ao álcool. Os sintomas da dependência são: necessidade incontrolável de bebida alcoólica, perda de controle (começar a beber e não conseguir parar), dependência física (náusea, tremores, suor e ansiedade após parar de beber) e tolerância (necessidade de quantidades de álcool cada vez maiores). Guia do bebum Aquele gosto de cabo de guarda-chuva passa. Mas se quiser adiantar o processo, siga uma ou mais dessas receitas infalíveis. ANTES • Alimente-se. Com o estômago vazio o álcool atinge o sistema nervoso na hora • Tome vitamina B, que regula o açúcar sanguíneo e previne o enjôo DURANTE • Guarde as tampinhas do que beber. Antes de ir para a cama, conte e beba um copo de água para cada uma delas • No bar, a conta é a mesma: a cada dose, um copo de água • Evite beber "virando". Quanto menor o tempo de consumo, maior a intoxicação DEPOIS • Tome suco de frutas. A frutose ajuda a eliminar o álcool do corpo mais rapidamente. Vale Gatorade • Ingira glicose. Uma barra de chocolate faz efeito em 15 minutos • Coma alimentos de fácil digestão. Carboidratos (pão, batata, massas) fornecem energia imediata • Para dor de cabeça, vá de remédio tradicional (Engov, aspirina ou paracetamol) • Suco de gengibre reduz a náusea Repouse - mantenha a luz apagada e fique deitado. Esqueça a academia Coisas que você deve riscar da lista • Chás: são diuréticos, e a última coisa de que seu corpo precisa é eliminar água • Café: a cafeína baixa o nível de açúcar no sangue e desidrata • Mais bebida: durante o sono o corpo trabalha duro para absorver a bebida. Os sintomas são efeitos da sobrecarga. Colocar uma dose extra pode disfarçar a ressaca na hora, mas a do dia seguinte vai ser ainda pior Dependência alcoólica tem cura? Um terço das pessoas que se tratam ficam abstinentes, um terço controla (com períodos de descontrole) e o restante não se cura. Como qualquer doença crônica (diabetes, hipertensão etc.), deve ser controlada (nesse caso, com medicamentos e aconselhamento psicológico). Quais os problemas de beber durante a gravidez? O álcool pode causar uma série de transtornos ao bebê. A criança pode nascer com problemas de aprendizado e comportamentais e até retardamento mental (principal causa evitável do problema nos EUA). Ainda não está estabelecido qual a quantidade de álcool prejudicial, por isso, a recomendação é não beber nada durante a gravidez. O mesmo vale para mulheres que estão planejando engravidar Qual é a bebida mais forte que existe? O absinto, que surgiu na Suíça, e fez parte da biografia de artistas como Baudelaire e Toulouse-Lautrec. Seu teor alcoólico original chegava a quase 90%. Foi perseguido e proibido no mundo inteiro, por levar seus apreciadores à loucura e provocar a morte. Em 2001, o Brasil liberou a venda de um licor de absinto com concentração de 53,5%, que ainda é a mais alta: a da vodca e a do uísque giram em torno de 40%. Faz mal misturar fermentados e destilados? Esse conhecimento popular não tem fundamento. Acontece que, muitas vezes, a pessoa começa com cerveja, que é mais leve, e passa para um destilado, que é mais forte. Como a bebida fermentada tem um volume maior, dilata o estômago, aumentando a área de absorção. Qualquer coisa que caia ali depois vai ter efeito potencializado. Mas, na prática, o que causa estragos é a quantidade que você ingere. -As mulheres sentem mais os efeitos do álcool do que os homens por uma série de motivos fisiológicos: Fatores hormonais As modificações hormonais que antecedem a menstruação aceleram o processo de intoxicação alcoólica. Além disso, pílulas anticoncepcionais ou outros medicamentos contendo estrogênio diminuem a velocidade com que o álcool é eliminado do organismo Capacidade de diluir álcool Elas têm menos água no organismo (52%, contra 61% nos homens). Isso significa que o corpo dos homens dilui mais o álcool, mesmo se os dois tiverem o mesmo peso Capacidade de metabolizar o álcool As mulheres têm menos desidrogenase (enzima que degrada o álcool) do que os homens, por isso, metabolizam o álcool mais lentamente Efeitos de longo prazo As mulheres apresentam maior risco de desenvolver problemas no fígado, pâncreas e pressão alta do que os homens. Proporcionalmente, mais mulheres morrem de cirrose do que homens "Apagão" é desculpa de quem fez o que não devia? A amnésia alcoólica (ou blackout) não só existe como é muito comum. O álcool mexe diretamente com o sistema nervoso central e apaga definitivamente muitas informações. Quem diz que não faz idéia de como cheg depois do bar normalmente está dizendo a verdade. É um efeito fisiológico que não tem a ver com mecanismos psicológicos de negação. Café ajuda a diminuir a bebedeira? Não, ele só mascara os efeitos por causa de suas propriedades estimulantes, mas, assim como o banho frio, não muda a capacidade do organismo de metabolizar o álcool (que é fixa).ou em casa Quanto mais se bebe, mais tolerante se fica ao álcool? Sim. Isso acontece porque o fígado passa a degradar o álcool mais rapidamente e os neurônios ficam mais resistentes à ação do álcool. O álcool destrói os neurônios? Em pessoas com dependência alcoólica, que consomem álcool em grandes quantidades com freqüência, essa destruição é bem demonstrada por estudos. Ocorre atrofia cerebral e encolhimento das estruturas do cérebro. Algumas pesquisas mostram que o álcool tem um poder de destruição do cérebro maior do que outras drogas. Pessoas que bebem com menos freqüência podem apresentar falhas na memória. Por que as pessoas em volta ficam mais interessantes quando se está bêbado? Os cientistas já têm provas de que, depois de umas a mais, não existe gente feia. Pesquisas com homens e mulheres que têm consumo moderado de álcool mostram que quem bebe tende a achar membros do sexo oposto 25% mais atraentes. Dá para beber outras coisas, como perfume ou álcool de limpeza? Indivíduos que recorrem a esses produtos estão em um grau de alcoolismo muito severo. Esse álcool não deixa ninguém bêbado, mas controla temporariamente os sintomas da abstinência. É difícil avaliar os efeitos no corpo, já que pacientes assim já têm o fígado e o sistema nervoso totalmente comprometidos. Consumo de metanol (combustível automotivo) é morte certa. Uísque Uísque (em inglês whisky ou whiskey) é uma bebida alcoólica destilada de grãos, muitas vezes incluindo malte, que foi envelhecida em barris. Whisky é o nome que os escoceses dão à sua famosa aguardente de cereais produzida à base de cevada maltada, cevada não maltada e milho. Na América e na Irlanda usa-se a palavra whiskey para definir um tipo de aguardentes quase idêntico. Características Das alquimias perpetradas nos mosteiros da Idade Média às fórmulas secretas dos atuais blendeds, uma história de mais de 500 anos de prazeres contidos em um copo de um legítimo scotch whisky. Mais ou menos na época em que o Brasil foi descoberto pelos navegantes portugueses, alguns países do Norte davam indícios de dominarem a arte de destilar o uísque beatha ou a acqua vitae que, em gaélico, o idioma dos celtas da Grã-Bretanha e da Irlanda, quer dizer "água da vida". Um certo frei John teria elaborado, a partir do suprimento da eight bolls of malt, a tal bebida aparentada do uísque no dia 8 de agosto de 1494. Graças a esse registro histórico, acredita-se que a bebida, a exemplo do champanhe e de alguns licores, também tenha surgido em algum monastério, com a justificável desculpa de ser usada em tratamentos medicinais ou como "elixir da vida eterna". Sabe-se, porém, que a técnica de destilação já era praticada havia muito mais tempo pelos celtas. Ao lado dos bravos escoceses, os irlandeses, por sua vez, também reivindicam para si a primazia da invenção do scotch whisky. A história mais difundida é a de que a arte de destilar teria surgido na Irlanda do século V e, depois, emigrado junto com os missionários cristãos para os mosteiros escoceses através do litoral oeste, até alcançar as Highlands, as Terras Altas, e dali se espalhado por todo o país. O fato, de todo modo, é que, ao longo desses cinco séculos, a Escócia se tornou a pátria do melhor uísque do planeta. Centenas de chaminés de suas destilarias povoam o seu bucólico território, pontuado de castelos seculares, lagos e rios de águas cristalinas. Uma água puríssima, aliás, crucial para a produção do scotch e que escoa sobre a turfa, o solo esponjoso que serve como combustível para defumar a cevada, a preciosa matéria-prima dos maltes. A bebida é vendida em variados estilos: Puro malte (ou pure malt) são feitos 100% com cereais maltados provenientes de uma única destilação e, por isso mesmo, pode apresentar sabores diversos de acordo com cada processo. Os grãos usados para obter puro malte incluem cevada na Irlanda, Escócia, Canadá e Estados Unidos, centeio no Canadá e Estados Unidos. Pure pot still whiskey é feito na Irlanda a partir de uma combinação de cevada maltada e não-maltada. Vários tipos de straight whiskey, envelhecidos em barris de carvalho novos, como Rye Whiskey, Tennessee whiskey e Bourbon whiskey, são produzidos nos Estados Unidos. Os puro maltes podem ser engarrafados como single malt, no qual apenas uma destilação é utilizada, ou como vated no qual várias destilações single malt são misturadas para se conseguir o produto final. Entre os apreciadores, é comum afirmar que o single malt é um músico solista se apresentando, enquanto o vated é toda a orquestra tocando junta. Blended é feito com uma mistura de destilações diversas calibradas de forma a se chegar sempre a um mesmo sabor para aquele uísque, sendo muito mais barato do que os acima mencionados. Nestes uísques ocorre uma mistura de maltes puros com destilações feitas a partir de outros cereais não maltados como o milho e o arroz. Os blends identificam quase sempre o tipo de uísque que está na base da sua produção, por exemplo, escocês blendado, canadense blendado ou bourbon blendado. Uísque leve é um tipo de uísque estadunidense feito quase inteiramente de destilações neutras, com pequenas quantidades (normalmente menos de 5-10% do volume total) de straight whiskey e com ginja adicionada para dar cor e sabor. No caso do uísque, o tempo mínimo de envelhecimento em barris de carvalho é de oito anos. Uma vez a bebida engarrafada o processo de envelhecimento é interrompido. Anteriormente, a maior parte do uísque produzido nos Estados Unidos era engarrafado in bond, de acordo com os termos de um Acto do Congresso de 1898; esta prática foi largamente abandonada, visto que um dos requisitos do Acto era que o dito uísque fosse produzido com 50% de álcool por volume. Pouco uísque tão forte é produzido actualmente nos Estados Unidos, em parte porque o gosto dos consumidores mudou mas também porque um conteúdo alcoólico tão elevado é ilegal em muitos países, o que limitaria a exportação do produto. Há quatro tipos de uísque reconhecidos oficialmente na Escócia: O primeiro deles é o single malt, com registros históricos que datam de 1494. Um destilado exclusivo de cevada, é o tipo mais raro e caro de uísque. Existem 87 destilarias deste tipo em toda a Escócia e cada uma faz um produto diferente. O single malt deve ser tomado puro, sem gelo, e em copos pequenos. O segundo tipo de scotch é o vatted, uma mescla de dois ou mais barris de single malts. Antigamente chamado de "puro malte", teve seu nome modificado para não confundir os consumidores. O vatted deve ser apreciado da mesma forma que o single malt. O terceiro estilo é o grain whisky, destilado de grãos, principalmente do trigo, milho e centeio. A produção industrial, mais simples e barata, foi desenvolvida em 1853 pela destilaria Usher's a pedido de clientes ingleses. O grain pode ser tomado em copos de qualquer tamanho, com ou sem gelo. O quarto estilo é o blended, o mais popular dos scotches. Ele nasce da mistura de grains e single malts e normalmente possui na sua composição cerca de quarenta uísques diferentes. O blended standard não tem indicação de idade, mas a bebida só pode ter a denominação de scotch se envelhecer no mínimo três anos em um barril. Hoje, mais de 80% do uísque consumido no mundo é do tipo standard. Consumo Os uísques single malt e vated devem ser bebidos puros, gelados ou não. Já os do tipo blend podem ser bebidos puros, com água ou gelo, ou ainda misturados a outras bebidas tais como soda, Rye & Coke ou Rye & Ginger Ale. Vodca A vodca ou vodka (em russo, во́дка; em polonês, wódka) é uma popular bebida destilada, incolor, quase sem sabor e com um teor alcoólico entre 35 e 60%. A vodca é a bebida nacional da Rússia. O nome vodca é o diminutivo de "água" (agüinha) em várias línguas eslavas, contudo não se tem certeza da origem etimológica, que poderia ser apenas uma coincidência. História A vodca é originária da Europa Oriental, não se sabendo ao certo qual a sua origem exacta, Rússia ou Polónia. Na Rússia, os tsares acabaram a produção no princípio da Primeira Guerra Mundial, mas em 1925 a produção foi retomada para neutralizar o mercado negro que entretanto se tinha estabelecido. Fabricação A vodca é um destilado obtido a partir de cevada, milho, trigo, centeio, ervas, figos e batatas, fermentados. Cada uma dessas matérias primas confere à bebida sabor e qualidade diferentes, variando a fórmula de acordo com a região onde é produzida. Popularmente, a vodca tem 40% de teor alcoólico, mas a sua graduação pode variar entre os 35 e os 60%. A União Europeia, por exemplo, impõe um teor alcoólico mínimo de 37.5%[1], enquanto que as bebidas produzidas na América tem em geral 37% de teor alcoólico, pois o processo de destilação é diferente do europeu. O processo de fabricação da vodca é o mesmo que o do uísque, mas enquanto que este é destilado a baixas temperaturas, o que dá o sabor a cereais, a vodca é destilada a altas temperaturas e depois submetida a filtragens químicas para neutralizar os aromas dos cereais. Primeiramente é preciso obter-se o mosto, líquido formado durante a fermentação de algum dos cereais ou tubérculos citados. Com isso, o líquido formado terá baixa concentração alcoólica (6 a 8%) e um sabor característico à matéria-prima utilizada. Após obtê-lo passa-se para a etapa de destilação, onde o mosto é destilado. Em seguida, passa pelo processo de retificação, onde parte das impurezas é eliminada. Esses dois processos são repetidos várias vezes, até que se obtenha um destilado de altíssimo teor alcoólico (cerca de 90%), que depois é misturado com água até atingir o teor de álcool desejado. As etapas seguintes, de filtração e purificação, têm o objetivo de tornar a vodca pura, retirando as impurezas restantes dos processos anteriores. São utilizados os métodos de filtração através do carvão e de um filtro de membrana. Após todas estas etapas, o produto final obtido é extremamente puro, de alta concentração e, geralmente, sem odor. Por tal motivo algumas vodcas passam pelo processo de aromatização. Existem vodcas com aroma de limão, de laranja e até de pimenta. Tipos Existem vários tipos de vodca, sendo classificados basicamente como: Ocidental - prima pela pureza e claridade, possuindo aroma neutro e um sabor de álcool limpo combinado à suavidade. As técnicas de produção levaram a uma vodca com mínimas quantidades de resíduos aromáticos e de sabor; Polonês - é caracterizada pela pureza, mas cria uma vodca de sabor e aroma mais acentuados. Possui um discreto aroma adocicado e um paladar suave, onde o sabor adocicado demora a desaparecer. São ligeiramente mais oleosas; Russo - bebidas muito suaves de sabor marcante e agradável, marcado por uma sensação de queimação depois de ingeridas. Consumo A vodca é mais consumida em países com clima muito frio do leste europeu, como Rússia, Bielorússia, Ucrânia e nos países nórdicos. Apesar de ser consumida pura nos países onde é mais popular, a vodca no resto do mundo é consumida em misturas com outras bebidas, como sucos de frutas ou refrigerantes. A vodca tornou-se muito popular no mundo todo à partir dos anos 70, quando vários barmen começaram a substituir bebidas destiladas tradicionais pela vodca na preparação de coquetéis. Atualmente, a vodca é essencial em qualquer bar. A vodca deve ser servida como aperitivo, com salmão defumado ou caviar, como digestivo servindo-a muito fria em copos pequenos ou em copo tipo prova. Os russos dizem que a vodca deve ser bebida simples de um só trago e muito gelada. Gim Gim ou gin[1] é uma bebida destilada à base de cereais e zimbro. É considerada uma bebida muito forte, com teor alcoólico superior ao uísque. Teve origem nos Países Baixos, no século XVII. Depois de destilado, o gim sai do alambique com um teor alcoólico muito elevado, inapto ao consumo. Para reduzir essa teor alcoólico é adicionada água destilada. A aromatização é feita com bagas de zimbro, cujo óleo transmite à bebida o sabor que a caracteriza. Seu teor alcoólico varia entre os 43° e 47°. Diversas destilarias utilizam vários aromatizantes além das bagas de zimbro, tais como cassia, laranja, amêndoa, lírio ou álamo, empregados para obter sabores diferentes. Tipos Genebra – produzido nos Países Baixos, é incolor, mas por vezes cor-de-palha devido ao caramelo adicionado na sua composição. É destilado quatro vezes seguidas pelo processo de destilação Pot Still. London Dry Gin – é o mais conhecido mundialmente, sendo bastante seco e a sua destilação e repetida várias vezes em que são adicionados vários aromatizantes. Old Tom Gin – tem teor alcoólico e uma percentagem de açúcar bastante elevados. Palymouth Gin – caracteriza-se pelo gosto amargo e pelo éter que contém na sua composição. Sloe Gin – bastante doce, semelhante a um licor, tem cor avermelhada, que lhe é conferida pela infusão de ameixas bravas que é feito depois da destilação. Steinhager – produzido na Alemanha, bastante conceituado, cuja principal matéria-prima é o zimbro. A fruta é submetida inicialmente à maceração e fermentação e, posteriormente, à destilação e redestilação. O nome "steinhager" origina-se de uma cidade alemã com a mesma denominação. Rum O rum é uma bebida alcoólica obtida a partir da destilação do melaço. O rum é uma bebida secular, de características refinadas e aroma suave. Originalmente, era produzido em Cuba (século XVI). Feito de canas frescas trituradas ou do seu melaço, a bebida começou a ser apreciada no século XVII, quando foi divulgada como um poderoso medicamento capaz até de “exorcizar os demônios do corpo”. Conta-se também que seu alto teor alcoólico (de 40 a 75°GL) o fez famoso entre os piratas do século XIX, os encorajando antes dos combates e servindo como moeda de troca de escravos. O rum pode ser feito de duas formas diferentes: a agrícola e a industrial. Em ambas, o resultado é uma bebida cristalina. Quanto à cor dourada encontrada em alguns tipos da bebida, deve-se ao envelhecimento em tonéis de carvalho ou à adição de corantes caramelo. Os envelhecidos são muito mais caros e, pelo seu sabor peculiar e característico, devem ser consumidos puros ou com gelo. O rum é o principal ingrediente de muitos drinques famosos,como o banana daiquiri ou o proprio daiquiri. É produzido principalmente nas ilhas do Caribe. A grande quantidade de países produtores de rum se reflete na gama de variedades da bebida. As principais são: Rum encorpado: é o rum escuro. Têm corpo e aromas marcantes e é originário da Jamaica, Martinica, Barbados; Rum aromático: além do melaço da cana, contém bagos de arroz vermelho. Produzido principalmente na Indonésia, é levado para a Holanda e a Suécia para ser engarrafado e utilizado na fabricação do ponche; Navy Rum: é um dos mais encorpados. Produzido na Guiana e em Trinidad e Tobago; Rum cubano: rum leve, com teor alcoólico de 40°GL, pode ter coloração transparente (para coquetéis) ou dourada. A marca mais famosa deste tipo de Rum é a Havana Club (propriedade do Estado Cubano), esta marca surgiu através da Bacardi quando esta foi privatizada para os EUA. Por esta razão, a Bacardi é uma marca americana, sendo muitas vezes considerada erradamente uma marca cubana. ; Rum da Jamaica: o mais forte de todos os tipos de rum. Tem teor de quase 75°GL, e geralmente é exportado para a Inglaterra, onde é envelhecido em tonéis de carvalho por muitos anos; Rum da Martinica: encorpado, é feito do suco da cana no lugar do melaço; Rum de Barbados: excelente qualidade, é leve e tem sabor acentuado; Rum de Porto Rico: figura entre os tipos mais famosos de rum, é leve e de qualidade. História: A cana-de-açúcar começou a ser cultivada nas Canárias, em 1433, e dali transportada pelas esquadras de Cristóvão Colombo para as índias (novo mundo). Nos princípios do século XVI surgiu o primeiro rum destilado a partir da cana-de-açúcar. Existem várias histórias e lendas sobre o rum que envolvem os piratas da época. Alguns "experts" na matéria defendem que a palavra rum deriva de Rumbullion ou Rumbustion. Expressões usadas, na gíria, pelos ingleses para descrever os excessos provocados pelos bêbados. Outros afirmam que a palavra rum tem origem latina, saccharum (açúcar). No século XVII, o rum era já muito conhecido, sendo considerado como uma bebida medicinal que curava todas as doenças e expulsava os "demónios" do corpo. Em 1775 o rum era a bebida mais vendida na América, o consumo anual per capita era de aproximadamente 18 litros. Conhaque O conhaque ou brandy é o produto decorrente da destilação de vinho, geralmente contendo cerca de 40–60% graus Gay-Lussac por volume. O nome em português é derivado da palavra francesa cognac, um tipo de conhaque com indicação de procedência da região homônima da França. Além do vinho, esta bebida destilada pode ser feita com suco de fruta fermentado (no caso da uva normalmente são utilizadas apenas espécies viníferas). É usualmente degustado após as refeições. • Conhaques de fruta Conhaques de fruta são feitos usualmente com maçã, ameixa, pêssego, cereja, amora e damasco. Têm coloração mais clara e normalmente são degustados gelados. Calvados é um conhaque francês da região da Normandia feito à base de maçã, da qual é extraída a cidra que depois é fermentada e destilada. Kirschwasser é um conhaque de frutas feito à base de cereja. Slivovitz é um conhaque de frutas feito à base de ameixa. Envelhecimento Uma destilaria de conhaque (foto:Ann Merrill/flickr) Um conhaque pode ser produzido de três maneiras. Sem envelhecimento - caso típico dos conhaques de fruta, que apresentam tonalidade clara. Single barrel - conhaques com tonalidade dourada ou caramelo são normalmente envelhecidos em barris de carvalho. Sistema de solera - alguns conhaques são envelhecidos no sistema de soleira, especialmente os espanhóis. Classificação do Envelhecimento O envelhecimento do conhaque recebe seis faixas classificatórias: ☆☆☆ (Three Stars): 5 a 10 anos V.O (Very Old): 10 a 15 anos V.O.P (Very Old Pale): 15 anos no mínimo V.S.O.P. (Very Superior Old Pale): 20 anos no mínimo V.V.S.O.P. (Very Very Superior Old Pale): 25 anos no mínimo X.O. (Extra Old): 30 anos no mínimo Armanhaque O armanhaque (em francês: armagnac) é uma aguardente vínica de grande qualidade, semelhante ao conhaque, proveniente da destilação de vinhos de baixa qualidade, que apresentam características próprias para o envelhecimento. Suas origens estão ligadas à região francesa de Armanhaque. Produção O armanhaque é exclusivamente fabricado a partir do suco da fruta, assim como o uísque, a vodca, o bourbon e o gim, que são, portanto, derivados de sementes específicas (cevada, milho, baga de junípero, etc). O armanhaque é produzido na França, nas regiões de Gers, Landes e Lot-et-Gordanne situadas na Gasconha. Essas três regiões formam um triângulo, próximo às cidades de Bordéus, Toulouse e Pau, essa região foi demarcada por decreto de lei do governo francês, em maio de 1909, que atribuiu a designação "Appellation Controllés Armagnac". O armanhaque é fabricado, exclusivamente, com vinhos brancos, das castas: Folle Blanch, Saint-Emilion, Jurançom e Columbard, enxertadas em cepas americanas. Essa bebida tem uma destilação, feita em alambiques próprios, de sistema contínuo (patent-still) e regulada de modo a obter-se um produto com graduação alcoólica de 52º. O envelhecimento processa-se em cascos de carvalho, em que a graduação de 52º baixa perto dos 40º. Sub-regiões Baixo-armanhaque – localizada a oeste, de clima oceânico e onde se produz um armanhaque de boa qualidade, aveludado e muito perfumado. Ténarèze – região central do triângulo, de solos arenosos, que produz um armanhaque muito mais forte e perfumado do que o do Baixo-armanhaque. Alto-armanhaque – localizada a leste, é a sub-região que produz um armanhaque de menor qualidade. Cerveja Cerveja servida num copo próprio A cerveja é uma bebida produzida a partir da fermentação de cereais, principalmente a cevada maltada, e acredita-se que tenha sido das primeiras bebidas alcoólicas a serem desenvolvidas pelo homem. História Uma cerveja é qualquer uma das variedades de bebidas alcoólicas produzidas pela fermentação de matéria com amido, derivada de cereais ou de outras fontes vegetais. As fábricas de cerveja e de algumas outras bebidas alcoólicas são geralmente chamadas de cervejarias (breweries, em inglês). Em termos históricos, a cerveja era já conhecida pelos sumérios, egípcios e mesopotâmios, desde pelo menos 4 000 a.C. Como os ingredientes usados para fazer cerveja diferem de acordo com o local, as características (tipo, sabor e cor) variam amplamente. A mais longínqua notícia que se tem da cerveja vem de 2600 a 2350 a.C. Desta época, arqueólogos encontraram indícios, escritos em uma placa de barro com o Hino a Ninkasi, a deusa da cerveja, de que os sumérios já produziam a bebida. Já na Babilônia dá-se conta da existência de diferentes tipos de cerveja, originadas de diversas combinações de plantas e aromas e o uso em diversas quantidades de mel. O Código de Hamurabi, rei da Babilônia entre os anos de 1792 e 1750 a.C., incluía várias leis de comercialização, fabricação e consumo da cerveja, relacionando direitos e deveres dos clientes das tabernas. Posteriormente, no antigo Egito, a cerveja, segundo o escritor grego Ateneu de Náucratis (século III d.C.), teria sido inventada para ajudar a quem não tinha como pagar o vinho. Inscrições em hieróglifos e obras artísticas testemunham sobre o gosto deste povo pelo henket ou zythum, preferida por todas as camadas sociais. Até um dos faraós, Ramsés III (1184-1153 a.C.), passou a ser conhecido como "faraó-cervejeiro" após doar aos sacerdotes do Templo de Amon 466.308 ânforas ou aproximadamente um milhão de litros de cerveja provenientes de suas cervejeiras. Praticamente qualquer açúcar ou alimento que contenha amido pode, naturalmente, sofrer fermentação. Assim, bebidas semelhantes à cerveja foram inventadas de forma independente em diversas sociedades em redor do mundo. Na Mesopotâmia, a mais antiga evidência referente à cerveja está numa tabua sumeriana com cerca de 6.000 anos de idade, na qual se vêem pessoas tomando uma bebida através de juncos de uma tigela comunitária. A cerveja também é mencionada na Epopeia de Gilgamesh. Um poema sumeriano de 3.900 anos, homenageando a deusa dos cervejeiros, Ninkasi, contém a mais antiga receita que sobreviveu, descrevendo a produção de cerveja de cevada utilizando pão. A cerveja tornou-se vital para todas as civilizações produtoras de cereais da antiguidade clássica, especialmente no Egipto e na Mesopotâmia. O Código Babilônico de Hamurabi dispunha que os taverneiros que diluíssem ou sobretaxassem a cerveja deveriam ser supliciados. A cerveja teve alguma importância na vida dos primeiros romanos, mas durante a República Romana, o vinho destronou a cerveja como a bebida alcoólica preferida, passando esta a ser considerada uma bebida própria de bárbaros. Tácito, em seus dias, escreveu depreciativamente acerca da cerveja preparada pelos povos germânicos. No idioma eslavo, a cerveja é chamada piwo (pronuncia-se "pivo"), do verbo pić(pronuncia-se "pítch"), "beber". Por isso, piwo pode ser traduzido como "bebida", o que demonstra a importância que lhe é concedida. O Kalevala, poema épico finlandês coligido na forma escrita no século XIX, mas baseado em tradições orais seculares, contém mais linhas sobre a origem da fabricação de cerveja do que sobre a origem do homem. A maior parte das cervejas, até tempos relativamente recentes, eram do tipo que agora chamamos de ales. As lagers foram descobertas por acidente no século XVI, quando a cerveja era estocada em frias cavernas por longos períodos; desde então elas ultrapassaram largamente as cervejas tipo ale em volume (veja abaixo a distinção). O uso de lúpulo para dar o gosto amargo e preservar é uma invenção medieval. O lúpulo é cultivado na França desde o século IX. O mais antigo escrito remanescente a registrar o uso do lúpulo na cerveja data de 1067 pela Abadessa Hildegarda de Bingen: "Se alguém pretender fazer cerveja da aveia, deve prepará-la com lúpulo." No século XV, na Inglaterra, a fermentação sem lúpulo podia dar origem a uma bebida tipo ale - o uso do lúpulo torná-la-ia uma cerveja. A cerveja com lúpulo era importada para a Inglaterra (a partir dos Países Baixos) desde cerca de 1400, em Winchester. O lúpulo passou a ser cultivado na ilha a partir de 1428. A Companhia dos Fabricantes de Cerveja de Londres foi tão longe que especificou "nenhum lúpulo, ervas, ou outra coisa semelhante será colocada dentro de nenhuma ale ou bebida alcoólica enquanto a ale estiver sendo feita - mas somente um licor (água), malte e uma levedura". Contudo, por volta do século XVI, "ale" veio a referir-se a qualquer cerveja forte, e todas as ales e cervejas continham lúpulo. A prática de crendices populares que estimulam o uso da cerveja em como tratamento para certas enfermidades, como por exemplo cálculos renais, podem causar seríssimos danos ao organismo. O consumo de álcool em excesso é causador de inúmeros malefícios para a saúde da pessoa que bebe, bem como para a sociedade que abriga o usuário deste tipo de droga lícita. De acordo com um estudo realizado no ano 2000 pela Organização Mundial de Saúde, a OMS, o alcoolismo é a terceira maior doença no Brasil, perdendo somente para os males do coração e os tumores[1], sendo ainda a principal causa de acidentes de trânsito, que, por sua vez, estão entre as três principais causas de morte de jovens de 15 a 24 anos no Brasil. Ainda de acordo com este estudo, 5,6% de todas as mortes de homens ocorridas no planeta e 0,6% de mulheres são atribuídas ao consumo de álcool. Apesar disso é sabido também que o consumo de álcool (incluindo a cerveja) em doses moderadas é capaz de diminuir severamente o surgimento de doenças cardíacas. Em estudo de 1972, o epidemiologista Carl Seltzer, da Universidade de Harvard, constatou através dos dados do Framingham Heart Study que o uso moderado do álcool pode ser agente profilático contra as doenças cardíacas. Além deste, diversos outros estudos posteriores também chegaram em conclusões parecidas, de que o consumo de até três doses diárias de bebida alcoólica é capaz de reduzir o risco de cardiopatias em até 40%. Em 1997 a revista Epidemiology publicou artigo sobre estudo feito por cientistas de Munique na Alemanha, que procuraram avaliar a população do estado da Baviera (maior consumidor de cerveja) em relação às doenças cardíacas e chegou em resultados parecidos. Também, no dia 20 de maio de 2000, o British Medical Journal publicou artigo sobre pesquisa realizada por centros de estudos ingleses e tchecos que chegaram a conclusão de que o consumo da cerveja, bebida que foi utilizada no estudo, é capaz de diminuir significativamente o aparecimento de doenças do coração. Este efeito seria resultado da ingestão do etanol e não de nenhuma substância particular de bebida alcoólica específica. A bebida alcoólica portanto, assim como qualquer outro tipo de alimento, pode ser benéfica ou maléfica ao consumo humano, dependendo da quantidade em que é consumida. Preparação Via de regra, as cervejas são feitas com água, cevada maltada e lúpulo, uma planta da mesma família botânica da Cannabis sativa (popularmente conhecida como maconha), fermentados por levedura. A adição de outros condimentos ou fontes de açúcar não é incomum. A cerveja é resultado da fermentação alcoólica preparada de mosto de algum cereal maltado, sendo o melhor e mais popular a cevada. Como é composta principalmente por água, a origem dessa água e as suas características têm um efeito importante na qualidade da cerveja, influenciando, por exemplo, o seu sabor. Muitos estilos de cerveja foram influenciados ou até mesmo determinados pelas características da água da região. Dentre os maltes, o de cevada é o mais freqüente e largamente usado devido ao seu alto conteúdo de enzimas, mas outros cereais maltados ou não maltados são igualmente usados, inclusive: trigo, arroz, milho, aveia e centeio. A introdução do lúpulo foi relativamente recente na sua composição. Acredita-se que tenha sido introduzido apenas há umas poucas centenas de anos atrás. Usa-se a flor do lúpulo para acrescentar um gosto amargo que equilibra a doçura do malte e possui um efeito antibiótico moderado que favorece a atividade da levedura de cerveja em relação a organismos menos desejados durante a fermentação como os freqüentemente encontrados em corpos em decomposição ou fezes de animais. As leveduras, nesse processo, metabolizam os açúcares extraídos dos cereais, produzindo muitos compostos, incluindo o álcool e dióxido de carbono. Dezenas de estirpes de fermentos naturais ou cultivados são usados pelos cervejeiros, sendo, de um modo geral, sortidos por três gêneros: ale ou de fermentação alta, lager ou de baixa fermentação, e leveduras selvagens. As cervejas costumam ter entre 4 a 5% de teor alcoólico, ainda que este possa variar consideravelmente conforme o estilo e o cervejeiro. De fato, existem cervejas com teores alcoólicos desde 2% até mais de 20%. Tipos de cerveja Há muitos tipos diferentes de cerveja. Uma descrição detalhada dos estilos de cerveja pode ser encontrada na página de Internet da Beer Judge Certification Program (Programa de Licenciamento dos Avaliadores de Cerveja) Lager As lagers (em especial as claras) são, provavelmente, o tipo mais comum de cerveja consumida. Elas são originárias da Europa Central (provavelmente da atual Alemanha), tirando seu nome da palavra germânica lagern ("armazenar"). De baixa fermentação, são tradicionalmente armazenadas em baixa temperatura por semanas ou meses, clareando, amadurecendo e ganhando maior quantidade de dióxido de carbono. Atualmente, com o aperfeiçoamento do controle de fermentação, muitas cervejarias de lagers usam períodos consideravelmente menores para armazenamento a frio (de 1 a 3 semanas). Se bem que existam muitos estilos de lagers, a maioria delas é clara na cor, com alto teor de gás carbônico, de sabor moderadamente amargo e conteúdo alcoólico entre 3-6% por amostra. Os estilos de lager incluem: Bock, Doppelbock, Eisbock, Munchner Helles, Munchner Dunkel, Maibock, Dry Beer, Export, Märzen (feita somente para a Oktoberfest bávara), Pilsener e Schwarzbier (cerveja preta). Ale Cervejas de fermentação alta, especialmente populares na Grã-Bretanha e Irlanda, incluindo as mild (meio-amargas), bitter (amargas), pale ale (ale clara), porter (cerveja escura muito apreciada por estivadores) e stout (cerveja preta forte). As cervejas de fermentação alta tendem a ser mais saborosas, incluindo uma variedade de sabores de cereais e ésteres produzidos durante a fermentação que lhe conferem aroma frutado; são também de baixo teor de gás carbônico, fermentadas e servidas idealmente numa temperatura mais elevada do que as lagers. Diferenças de estilo entre cervejas de fermentação alta são muito maiores do que aquelas encontradas entre as cervejas de baixa fermentação e muitos estilos são difíceis de categorizar. A cerveja comum da Califórnia, por exemplo, é produzida usando o fermento para lagers em temperaturas para ales. As cervejas à base de trigo são geralmente produzidas usando um fermento para ales e então armazenadas, às vezes com um fermento para lagers. A cerveja belga Lambic é produzida com fermentos selvagens e bactérias, nativos da região do vale do rio Zenne (Pajottenland), perto de Bruxelas. Ale verdadeira é um termo para as cervejas produzidas usando métodos tradicionais e sem pasteurização. Porter Cerveja do tipo ale produzida originalmente na Inglaterra, a porter é fabricada a partir do processo de fermentação alta, assim chamada porque ela ocorre a uma temperatua elevada, entre 15°C e 20°C, fato que leva as leveduras a subirem à superfície, resultando em uma cerveja forte e encorpada. Pilsen Cerveja do tipo lager, amarga, de coloração dourada e bastante transparente. É o gênero de cerveja mais consumido em todo o mundo, pertencem a este gênero cervejas como Heineken, Carlsberg, Brahma, Quilmes, Budweiser... (ie: basicamente todas as cervejas mais consumidas do planeta). O nome pilsen é derivado de Pilsen, nome alemão da atual cidade de Plzeň, localizada na República Checa, onde este estilo de cerveja foi originalmente produzido. Cerveja sem álcool Durante o processo de fabricação da cerveja é possível interferir na produção durante a fermentação, em que, alterando o tempo, a temperatura e a pressão, é prossível produzir tradicional e naturalmente a cerveja sem álcool. Atualmente é também utilizado outro processo, em que através de um tipo de microfiltragem é possível retirar o álcool da cerveja. Indústria cervejeira As principais companhias da indústria cervejeira no mundo incluem: • Anheuser-Busch InBev (Bélgica/Brasil/EUA) • Heineken (Holanda) • Erdinger • SABMiller (antiga South African Breweries) o Miller Brewing • Carlsberg • Indústria Sueca de Cerveja No Brasil, o mercado está dividido entre: Grandes: • InBev (que adquiriu a AmBev em 2004) • Schincariol • Cervejaria Petrópolis • FEMSA Micro-cervejarias e artesanais: • Eisenbahn • Baden Baden • Therezópolis Gold • Devassa • Backer • Em Portugal, o mercado está dividido entre: Chope Um copo de chope "meia pressão".O chope (do alemão Schoppen, "copo de meio-litro", pelo francês chope) é como se denomina, no Brasil, a cerveja sem pasteurização, servida sob pressão, que em Portugal recebe o nome de fino ou imperial. O chamado "colarinho" é uma camada de espuma que, apesar de evitado por alguns, é um importante componente da bebida, devendo ter por volta de três dedos (ou três centímetros), de maneira a impossibilitar que o calor interfira em sua temperatura, servindo como isolante térmico entre a temperatura ambiente e o frescor interno. A espuma é basicamente composta pelas partículas da bebida intercaladas com gás carbônico (CO2), que, entre outras propriedades, ajuda a evitar que o chope esquente rapidamente. • No Brasil é gosto geral bebê-lo, assim como a cerveja, bastante frio. O chope chegou ao Brasil com a Família Real Portuguesa, em 1808. À época, era uma bebida restrita à Corte.[carece de fontes?] Com o surgimento de bares e botequins, o consumo da bebida popularizou-se, tomando o lugar dos vinhos e da cachaça. A primeira notícia sobre a comercialização de chope no país é um anúncio publicado no Jornal do Commercio, no Rio de Janeiro, em 27 de outubro de 1836, da Cerveja Brazileira, melhor conhecida pelo apelido de Cerveja Barbante, uma vez que o seu rudimentar processo de fabricação gerava grande quantidade de gás carbônico na bebida. O barbante servia, dessa forma, para impedir que a rolha da garrafa saltasse. Em 1888 o suíço Joseph Villiger fundou a Manufactura de Cerveja Brahma Villiger & Companhia, lançando comercialmente a marca Brahma, na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As antigas instalações da empresa hoje são parte do complexo onde está instalado o Shopping Total, na mesma cidade. Saquê Saquê ou sake (酒?) (também osake (お酒?) e nihonshu (日本酒?)) é uma bebida fermentada tradicional do Japão, fabricada pela fermentação do arroz; tomada geralmente quente e em grandes comemorações, como Ano Novo e cerimônias xintoístas de casamento. A primeira produção de saquê de que se tem notícia data do século III. e ocorreu em Nara, antiga capital japonesa. Diversas regiões do país o produzem, mas a região que leva a fama de fabricar o melhor saquê é o distrito de Fushimi, em Kyoto. Existem hoje em torno de 1.600 fabricantes de saquê no Japão. No Brasil, a bebida é produzida por empresas como a Sakura e a Azuma Kirin. Grande variedade de saquês brasileiros e japoneses podem ser encontrados em lojas no bairro da Liberdade, em São Paulo. Do arroz sai a a matéria prima para a fabricação do saquê, o koji, que resulta da remoção do amido e do excesso de óleo e proteínas contidos no arroz. Para se chegar ao koji, é preciso que o arroz seja polido, de modo a perder de um terço até a metade de sua superfície original, sendo depois macerado, enxugado, vaporizado e resfriado a uma temperatura de 5º C. Em seqüência, o koji é misturado com água e arroz vaporizado para que se forme o shubo, uma pasta de grãos. O shubo é colocado num tanque e fermentado por trinta dias, com adição do koji e novamente de arroz vaporizado. Forma-se aí o maromi, uma mistura de bolo de saquê, sólido, e do saquê, líquido. Feita a separação por filtragem e submetido o líquido a uma ultrafiltragem, para garantir o sabor fresco da bebida, o saquê está pronto para ser consumido. Poderá ser mantido em garrafa por até dois anos, sem perder seu sabor natural. Como beber A melhor temperatura para o saquê ser consumido é de 35º C, porque nesta temperatura se percebe melhor as delicadas características da bebida. Mas pode ser bebido em temperaturas superiores ou inferiores, de acordo com a estação do ano. Quando aquecido, a uma temperatura de até 45º C, o saquê é conhecido por kan . Torna-se encorpado e adquire um sabor acentuado de melão.Quando resfriado, o saquê é conhecido por higa e assume um sabor frutado. Ao ser servido é acrescentado sal às bordas do copo. É geralmente servido em copos de porcelana antiga ou em pequenos copos de madeira, conhecidos por masu Ritual Existe um ritual especial à mesa para tomar o saquê. Levante o seu copinho para receber a bebida, servida sempre por seu vizinho de mesa, apoiando-o com a mão esquerda e segurando-o com a direita. É imprescindível que você sirva o seu vizinho de mesa porque não é de bom tom servir a si próprio. O copo de saquê deve sempre ficar cheio até o final da refeição. A tradição manda fazer um brinde, Campai, esvaziando o copinho num só gole. É sinal de hospitalidade e atenção. Quantas calorias Veja quanto um copo das bebidas mais consumidas possuem, respectivamente, de teor alcoólico e calorias: Cerveja, 5%, 88 Kcal Champagne, 11%, 170 Kcal Saquê, 38%, 285 Kcal Uísque, 43%, 500 Kcal Vinho branco, 12%, 133 Kcal Vinho tinto, 11% a 14%, 144 Kcal Vodka, 40%, 462 Kcal Tequila Tequila é uma bebida alcoólica destilada originária do México feita através da destilação do sumo de uma planta da América Central, o Agave tequilana (também chamado agave azul ou agave azul de Weber). É produzida em região demarcada pela Lei Mexicana no Estado de Jalisco onde se encontra a pequena povoação de Tequila, que lhe deu o nome, e onde se concentram os principais produtores. Fortemente aromática, a bebida apresenta diferentes graus de cor, sabor e aroma conforme o tempo de envelhecimento sendo designada por tequila Blanco, Joven, Reposado, Añejo e Extra Añejo em ordem crescente do tempo de maturação. Fabricação O Agave Azul é uma planta que parece um abacaxi gigante e só se desenvolve em terrenos de solo vulcânico e clima árido. Ele precisa de 8 a 10 anos de idade para estar pronto para produção e proporciona a Tequila um sabor inconfundível. São necessários 7 kilos de Agave para produção de 1 litro de Tequila! A produção se inicia assando as “Piñas” da Agave Azul por mais de 48 horas e esfriam por mais 14 horas antes de serem retiradas dos fornos, para converter as fibras em açúcar fermentável. Depois dessa etapa são moídas para extração de todo açúcar e o resultado é um rico líquido chamado “Aguamiel”. Adiciona-se a levedura natural para fermentação, que quebra as moléculas do açúcar e transforma em álcool, transformando num vinho de Agave possui 10 à 12% de teor alcoólico. O vinho deve ser destilado 2 vezes, descartando seu início e fim para adquirir o melhor da destilação. Por fim, a tequila que nasce “Prata” é descansada ou envelhecida. Classificação Existem diversos tipos e classificações de Tequila. Para ser um verdadeiro conhecedor, primeiramente você precisa saber se a Tequila que vai beber é “blended” ou 100% Agave. As duas são boas, porém, as Tequilas 100% Agave possuem o tradicional sabor da Tequila mais acentuado. Além disso, elas são classificadas pelo tempo de envelhecimento: Jovem, Reposado ou Añejo. Tequila Jovens tem até 2 meses de envelhecimento em barris de carvalho (normalmente as Tequilas brancas – silver), as Tequila “Reposado” tem de 2 meses à 1 ano e as Tequilas “Anejo”, mais de 2 anos. Todas estas normas são exigidas pelo governo mexicano para comercialização do produto. Consumo O modo mais difundido é colocar sal em torno do copo ou na mão, entre o polegar e o dedo indicador, beber rapidamente e morder uma rodela de limão. Como outras bebidas de luxo, a tequila tem um copo especial para ser degustada, o "caballito", com 60 ml de volume. Ela também pode ser saboreada em taças de pé alto com capacidade de 200 ml. No entanto, a maneira correta e praticada por degustadores da bebida dispensa o sal e limão. A bebida é servida em dose adequada e passa por análise sensorial, ou teste olfativo, onde pode ser caracterizado aromas presentes devidos a características do envelhecimento. A degustação é lenta, com pequenos goles que passam por toda a boca antes de serem engolidos, onde é possível analisar atributos como acidez e gosto residual. Origem do "Shot" Apesar de ser um versátil destilado, a Tequila é conhecida por seu mais famoso ritual: O “shot” com sal e limão. Ninguém sabe ao certo como isto tudo começou. Mas a lenda conta que foi durante uma epidemia mundial de gripe em 1918, que alguns médicos começaram a receitar “shots de Tequila” como tratamento. O que não foi nenhuma surpresa é que mesmo depois da epidemia, muitos alegavam estar com gripe para continuar com o tratamento, ou seja; bebendo Tequila. A melhor Tequila para se tomar em shot é uma Tequila 100% Agave envelhecida, ou seja; “Reposado” ou “Añejo”. No Brasil, estão disponíveis a Tequila Jose Cuervo Tradicional 100% e as Tequilas da marca 1800 “Reposado” e “Anejo”. Além do shot com sal e limão, no México eles costumam beber a bandeira mexicana: Um shot de tequila (dourada), um shot de suco de limão (verde) e um shot de sangrita, suco de tomate com tempero típico. Martini Martini O martini, também conhecido como dry martini, é um coquetel feito com gim e vermute seco. O martini é um ícone popular, sendo conhecido como o "rei dos cocktails". O dry martini cocktail, é servido em taça a cocktail, a sua decoração é uma casca de limão. O olive martini cocktail é servido em Taça a Cocktail, a sua decoração é uma azeitona. O Gibson, que é também uma leve variação do dry martini cocktail, só que ao invés de se colocar uma casca de limão, coloca-se uma cebolinha. Amarula 'Amarula®' é um licor, preparado do creme ou da fruta da marula, da árvore africana maruleira (Sclerocarrya birrea), particularmente a árvore também é chamada de elephant tree (árvore do elefante) ou marriage tree (árvore do casamento). A árvore cresce na savana africana (região da África subequatorial) e não é cultivada pelo homem. A Amarula passou a ser comercializada em 1989. A bebida possui um sabor suave semelhante ao caramelo. Pela associação da árvore da marula com elefantes, o fabricante fez do elefante o símbolo da marca comercial e suporta um programa de conservação destes animais, veja [1]. Licor Licor é uma bebida alcoólica doce, geralmente misturada com frutas, ervas, temperos, flores, sementes, raízes, cascas de árvores ou ainda cremes. O termo vem do latim liquifacere, liquefazer, dissolver. Isto se refere às misturas que se empregam na fabricação da bebida. Os licores não costumam ser envelhecidos por muito tempo, mas podem ficar algum tempo descansando até que atinjam o sabor ideal. A descrição mais comum de licor é a de uma bebida doce, de alto teor alcoólico. Servido em pequenas taças, é ideal após as refeições. Sua composição leva açúcar, xarope, álcool, além de frutas, plantas e ervas, que dão o sabor característico de cada bebida. Há, porém, outras definições da bebida. Para os franceses, o licor é simplesmente um digestivo. Entre os ingleses, é um drinque específico, feito à base de um destilado ao qual se adicionou, por infusão, maceração ou redestilação, raízes, cascas de árvores, flores, frutas ou sementes. Já para os norte-americanos, o termo significa o mesmo que para os ingleses, mas os primeiros ainda criam certa confusão ao chamar licores de “cordials”, xarope aromatizado com teor alcoólico baixo ou inexistente. Historia A destilação da água com líquidos aromáticos é conhecida desde a Antiguidade. Pensadores como Hipócrates, Galeno e Plínio escreveram sobre o assunto. Mas somente em 900 a.C. os árabes inventaram a produção do álcool por meio da fermentação. É improvável, entretanto, que isto tenha ocorrido com cereais fermentados no Norte da Europa, pouco depois dos árabes. A produção de licores aconteceu depois. No início, só adocicavam álcoois aos quais, grosseiramente, adicionavam xaropes e ervas (estas, tanto para dar gosto quanto para fins terapêuticos). Na Idade Média, o vinho (e mais tarde o álcool) era o principal anti-séptico. Mas as plantas, raízes e ervas eram pesquisadas pelos monges para a cura de várias doenças. Os alquimistas levaram tais pesquisas adiante. Registros apontam Arnauld de Villeneuve, sábio catalão nascido em 1240, aproximadamente, como o inventor “das tinturas modernas nas quais as virtudes das ervas são extraídas pelo álcool”. Com seu discípulo Ray Lulle, foi o primeiro a escrever o tratado sobre o álcool e divulgar receitas de licores curativos. Ao álcool açucarado eram misturados limão, rosa e flor-de-laranjeira. Há indícios da adição de pepitas de ouro às misturas, consideradas panacéias (remédios para todos os males). Villeneuve enfrentou problemas com a Inquisição por suas idéias avançadas. Mas, ao salvar a vida do Papa com uma poção de vinho, ervas e ouro, livrou-se da morte. Quando a Peste Negra espalhou-se pela Europa, no século 15, os licores associados a bálsamos vegetais e tônicos tornaram-se medicamentos preciosos. Além da aguardente de vinho, outros álcoois eram utilizados para fazer licores, tais como o rum. Era comum a fabricação doméstica de licores e a utilização na cozinha e confeitaria. Durante o século 19, a indústria da destilação cresceu. Surgiram no mercado muitas variedades de licores, e os caseiros começaram a desaparecer. Os italianos sofisticaram a produção de licores. A rainha Catarina de Medicis, em visita à Itália, levou algumas receitas para a França. Luís XIV, apreciador da bebida, deliciava-se com um licor de âmbar e grais de anis, canela e almíscar.

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